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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VIDA E EXISTÊNCIA

Pontos entrelaçados, conectados de uma forma crucial, indissolúveis e inseparáveis. Termos que se completam? Seriam dimensões paralelas e temporalmente iguais? Inevitável, nesse momento, não pensar nos ensinamentos filosóficos, poéticos, psicanalíticos, para uma relação tão importante e difícil de detalhar, ou pelo menos esclarecer.
Plutarco (46 a. 126 d.C.), grego de Queroneia dizia: “É preciso viver, não apenas existir”. Baseado nessa proposição, que entre os termos existem pesos ou qualificações diferentes. Descartes relaciona existir com pensar “Cogito, ergo sum” ou “Penso, logo existo”, onde a existência vai além da conexão direta e simplista com a vida, isto é, torna-se necessário muito mais que viver para existir.
Sabemos, contudo, que a vida é efêmera, mas a existência poderia ser eterna? Não é à toa que Picasso divagou: “Cansei de ser moderno, quero ser eterno”. Agora pergunto: Mas ele não se eternizou? E o que diriam sobre Shakespeare, Hitler, Getúlio Vargas, Michael Jordan, Pelé, Oscar Niemeyer, Beatles, entre tantos outros?
Há quem diga que viver não é preciso, não é mesmo, Fernando!? Que a existência não tem sentido sem o amor! Que para existir, “é preciso saber viver” (Titãs). No entender de Freud, existir é sinônimo de felicidade e prazer, muito pouco cultivado no mundo moderno, onde a maioria, desenfreadamente, assimila e persegue uma vida existencial de tribulações em torno do acúmulo de riquezas materiais.
Por fim, Lacan acredita que a existência, como uma porção de coisas, é uma criação simbólica, significante, materializada em nossa vida pela nossa linguagem, a qual concretiza nossa vida e existência. Sei que muito ficou para pensar, questionar, acrescentar. Agora é com você! Exista com intensidade em busca daquilo que te faça feliz. Pense e reflita, pois esse artigo foi construído nesse sentido.

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