Em certa altura do século XVIII a Europa viveu uma forte transformação nos campos sociocultural e político-artístico com a refloração dos preceitos clássicos em oposição aos exageros do barroco. Nessa perspectiva, o Arcadismo retoma ideais como a fuga da cidade (fugere ordem), a satisfação intelectual e lógica, a linguagem simples (inutilia truncat) e a valorização da razão, da natureza e do homem, como substituto preciso ao ‘barroquismo’.
A razão seria, por assim dizer, a palavra de ordem, de equilíbrio, ou como salientam Abdala Júnior e Paschoalin (1990, p.69) “o fundamento do verdadeiro e do belo”. Diante dessa premissa, a verdade era perceptível na observação da natureza, lugar do qual inspirava pureza e simplicidade. O belo, portanto, se traduzia na harmonia do homem com a natureza a luz da razão.
Ademais, fica nítido que o ambiente urbano era para os árcades um plano que representava a depreciação dos valores morais dos seres humanos, posto que as cidades proliferavam o pedantismo, o desequilíbrio e as injustiças e desigualdades sociais.
Entretanto, a literatura temperada ao gosto bucólico começava a perder terreno, não só pela estrutura poética rígida, cansada e repisada, quanto pelo desajuste temático que não acompanhava mais as idéias modernas.
Sendo assim, as novas tendências no fim do século XVIII que se opuseram aos ideais neoclássicos, entre eles, da razão e da objetividade, encaminharam o surgimento de um novum gosto literário, patenteado na espontaneidade, no espírito inconformista às velhas estruturas temático-intelectuais e políticas da cultura classicista.
A razão seria, por assim dizer, a palavra de ordem, de equilíbrio, ou como salientam Abdala Júnior e Paschoalin (1990, p.69) “o fundamento do verdadeiro e do belo”. Diante dessa premissa, a verdade era perceptível na observação da natureza, lugar do qual inspirava pureza e simplicidade. O belo, portanto, se traduzia na harmonia do homem com a natureza a luz da razão.
Ademais, fica nítido que o ambiente urbano era para os árcades um plano que representava a depreciação dos valores morais dos seres humanos, posto que as cidades proliferavam o pedantismo, o desequilíbrio e as injustiças e desigualdades sociais.
Entretanto, a literatura temperada ao gosto bucólico começava a perder terreno, não só pela estrutura poética rígida, cansada e repisada, quanto pelo desajuste temático que não acompanhava mais as idéias modernas.
Sendo assim, as novas tendências no fim do século XVIII que se opuseram aos ideais neoclássicos, entre eles, da razão e da objetividade, encaminharam o surgimento de um novum gosto literário, patenteado na espontaneidade, no espírito inconformista às velhas estruturas temático-intelectuais e políticas da cultura classicista.
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