O homem é um ser social que interage profundamente com as práticas e costumes de seu tempo e de sua cultura. Por mais que empenhasse em fugir ou evadir dessa estrutura que o cerca, não seria possível uma ruptura ou um afastamento total desse plano, porque o ser humano é uma entidade historicamente construída e, desse modo, buscará encontrar sentidos para sua existência refletidos em sua realidade social.
Almeida Garrett (seu nome de batismo era João Batista da Silva Leitão) teve uma formação social e intelectual marcada por ideologias e sentimentos paradoxais e até mesmo conflitantes. A par dessa evidência, pode-se reparar porque em suas poesias, por exemplo, existe um choque muito forte entre valores morais e desejos pessoais, entre a razão e a emoção, entre o sonho e a realidade, entre a prudência e o prazer, entre o interdito social e o que se aspira fazer empiricamente.
Se pensarmos na sua origem, notamos que está ligada tanto a aristocracia quanto a burguesia portuguesa. Uma se mostra mais próxima de valores tradicionais, moderados e centralizadores, enquanto que a outra promove intentos mais revolucionários, reformistas e descentralizadores.
No âmbito literário, Almeida Garrett teve duas formações relativamente distintas, talvez isso explique, em parte, o “caos” existencial que ele expressa em suas poesias. De um lado, esteve preso à estética neoclássica que, esteticamente, valorizava a razão, a natureza e o homem, sendo que a partir dessa tríade, ambicionava encontrar o fundamento do belo e do verdadeiro. Do outro, adrentou na amálgama do Romantismo quando precisou se refugiar na Inglaterra e, consequentemente, pôs-se a propagar arroubos sentimentais, temperamentais e até idealizadores.
Almeida Garrett (seu nome de batismo era João Batista da Silva Leitão) teve uma formação social e intelectual marcada por ideologias e sentimentos paradoxais e até mesmo conflitantes. A par dessa evidência, pode-se reparar porque em suas poesias, por exemplo, existe um choque muito forte entre valores morais e desejos pessoais, entre a razão e a emoção, entre o sonho e a realidade, entre a prudência e o prazer, entre o interdito social e o que se aspira fazer empiricamente.
Se pensarmos na sua origem, notamos que está ligada tanto a aristocracia quanto a burguesia portuguesa. Uma se mostra mais próxima de valores tradicionais, moderados e centralizadores, enquanto que a outra promove intentos mais revolucionários, reformistas e descentralizadores.
No âmbito literário, Almeida Garrett teve duas formações relativamente distintas, talvez isso explique, em parte, o “caos” existencial que ele expressa em suas poesias. De um lado, esteve preso à estética neoclássica que, esteticamente, valorizava a razão, a natureza e o homem, sendo que a partir dessa tríade, ambicionava encontrar o fundamento do belo e do verdadeiro. Do outro, adrentou na amálgama do Romantismo quando precisou se refugiar na Inglaterra e, consequentemente, pôs-se a propagar arroubos sentimentais, temperamentais e até idealizadores.
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