Desde o princípio da humanidade o homem vem tentando descobrir o mundo e a si mesmo com seus dilemas e contradições. Entender a si mesmo não é tarefa fácil visto que a sociedade em que está inserido está sempre em constante transformação.
Com todas as mudanças que ocorreram ao longo de toda história, o homem tornou-se um ser heterogêneo ocupando um espaço também heterogêneo e assumindo diversas identidades no contexto da vida social e cultural. A noção de que teríamos uma identidade individual abriu espaço para a multiplicidade dessa identidade baseada na modernização da sociedade que habitamos.
Dessa maneira, nossa arte permaneceu por um longo tempo a mercê da vontade alheia, tendo que suplantar o orgulho e enxergar sua pátria através dos olhos europeus, como sendo um lugar endêmico, exótico, paradisíaco. Com o passar do tempo, a construção identitária nacional ganhou destaque e pôde representar de forma mais crítica as nossas deficiências do passado, afirmando a relação entre a história e a política, fazendo uma nova leitura de nossas raízes, dos nossos escritos com o intuito não de determinar uma posição pronta e definida, pelo contrário, veio resgatar o passado de forma híbrida, múltipla, provisória e autoconsciente. Dizendo de outro modo, não se trata de acabar com o centro, mas de voltar às atenções para as margens que sempre permaneceram colocadas de lado.
Claro está, a partir do exposto que, há uma total descentralização de nossas categorias de pensamento com o advento do pós-modernismo. A noção de uma identidade única é colocada à prova no sentido de que, nos vários contextos sociais e culturais, o homem assume diversas identidades que estão sempre em constante construção, ou seja, já não é possível uma identidade pronta e definida.
Consequentemente observamos que o pós-modernismo pode ser entendido como uma forma de desestabilizar as tradições e colocar as velhas certezas em jogo. Trata-se de repensar uma série de conceitos e não necessariamente negá-los, tornando-se paradoxal e questionador.
Compreende-se com o fim dessas certezas que as reflexões sobre identidade em nossa literatura ganharam um outro viés. As identidades, antes já constituídas são questionadas no sentido de que surgiram novas identidades, fragmentando o sujeito pós-moderno. Com a descentralização dessa identidade, seu próprio conceito passa a ser questionado, uma vez que o sujeito é deslocado da esfera social e cultural. Tudo isso nos leva a observar uma total crise de identidade no sujeito pós-moderno, pois ele se encontra inserido em uma sociedade fragmentada e seus conceitos de tradição estão sempre sendo questionados.
Com todas as mudanças que ocorreram ao longo de toda história, o homem tornou-se um ser heterogêneo ocupando um espaço também heterogêneo e assumindo diversas identidades no contexto da vida social e cultural. A noção de que teríamos uma identidade individual abriu espaço para a multiplicidade dessa identidade baseada na modernização da sociedade que habitamos.
Dessa maneira, nossa arte permaneceu por um longo tempo a mercê da vontade alheia, tendo que suplantar o orgulho e enxergar sua pátria através dos olhos europeus, como sendo um lugar endêmico, exótico, paradisíaco. Com o passar do tempo, a construção identitária nacional ganhou destaque e pôde representar de forma mais crítica as nossas deficiências do passado, afirmando a relação entre a história e a política, fazendo uma nova leitura de nossas raízes, dos nossos escritos com o intuito não de determinar uma posição pronta e definida, pelo contrário, veio resgatar o passado de forma híbrida, múltipla, provisória e autoconsciente. Dizendo de outro modo, não se trata de acabar com o centro, mas de voltar às atenções para as margens que sempre permaneceram colocadas de lado.
Claro está, a partir do exposto que, há uma total descentralização de nossas categorias de pensamento com o advento do pós-modernismo. A noção de uma identidade única é colocada à prova no sentido de que, nos vários contextos sociais e culturais, o homem assume diversas identidades que estão sempre em constante construção, ou seja, já não é possível uma identidade pronta e definida.
Consequentemente observamos que o pós-modernismo pode ser entendido como uma forma de desestabilizar as tradições e colocar as velhas certezas em jogo. Trata-se de repensar uma série de conceitos e não necessariamente negá-los, tornando-se paradoxal e questionador.
Compreende-se com o fim dessas certezas que as reflexões sobre identidade em nossa literatura ganharam um outro viés. As identidades, antes já constituídas são questionadas no sentido de que surgiram novas identidades, fragmentando o sujeito pós-moderno. Com a descentralização dessa identidade, seu próprio conceito passa a ser questionado, uma vez que o sujeito é deslocado da esfera social e cultural. Tudo isso nos leva a observar uma total crise de identidade no sujeito pós-moderno, pois ele se encontra inserido em uma sociedade fragmentada e seus conceitos de tradição estão sempre sendo questionados.
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