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sábado, 30 de outubro de 2010

JK e o Plano de Metas

O governo JK tinha uma visão grandiosa para o Brasil, de modo progressista, fazê-lo crescer 50 anos em 5, como forma de acalmar o ânimo dos opositores e de promover mudanças sensíveis no crescimento da economia, da indústria e infra-estrutura.
Para que isso, de fato, acontecesse, foi criado o Plano de Metas, sob um modelo estruturalista. Silva (2010) dá alguns detalhes sobre o Plano.

“O Plano de Metas mencionava cinco setores básicos da economia, abrangendo várias metas cada um, para os quais os investimentos públicos e privados deveriam ser canalizados. Os setores que mais recursos receberam foram energia, transportes e indústrias de base, num total de 93% dos recursos alocados”.

O Plano, de modo geral, alcançou seus objetivos, notoriamente no campo industrial onde conseguiu bons números, seguindo a lógica da Escola Cepalina. Ouve também um crescimento forte do PIB e uma maior descentralização, levando obras para as diversas regiões e para o interior. Por outro lado, aumentou bastante a dívida externa brasileira com parte do financiamento das obras vindo de fora, não conseguiu controlar devidamente a inflação e provocou um déficit no setor público (LEITE JÚNIOR, 2009).

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