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sábado, 30 de outubro de 2010

Governo brasileiro no Regime Militar

Esse período, de cunho ditatorial, iniciou com Castelo Branco preocupado em sanar os problemas da derrocada de Jânio e João Goulart. Para isso criou o PAEG, Plano de Ação Econômica do Governo, promovendo mudanças amplas nos sistemas financeiro, tributário, trabalhista e previdenciário do país (LEITE JÚNIOR, 2009).
No governo Costa e Silva e Médici, é o período conhecido como o Milagre Econômico Brasileiro. O PIB cresceu numa média anual de 10,12%, a inflação de 19,93% ao ano. Em meio à onda de crescimento, no mesmo patamar crescia o jogo ditatorial e castrador do período militar. Leite Júnior (2009, p. 36) comenta assim:

“Por ironia da história, o período de maior crescimento da economia brasileira ocorreu em meio ao endurecimento do regime militar em relação às liberdades políticas e de manifestação. Durante os governos Costa e Silva e Médici, foi realizada a maioria das prisões, torturas e assassinatos de opositores do regime militar. Se no campo econômico a situação era boa, no campo político o país passava por um período que deixa tristes lembranças”.

No mesmo período, foi criado o PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento) para aumentar o crescimento da economia e combater a inflação. Ainda criaram o I PND (Plano Nacional de Desenvolvimento) para disseminar o desenvolvimento por todo o país. O governo Geisel criou o II PND como forma de estruturar ainda mais o país nos campos energético, infra-estrutura rodoviário, entre outros, numa visão macroeconômica. Ao fim da década de 70, principalmente com o presidente Figueiredo, o país tem uma abertura política, através da anistia a todos que foram “caçados” pelo regime. Com o baixo desempenho e com as “Diretas Já”, assume o governo José Sarney, dando início a Nova República.

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