Do ponto de vista moderno, a escrita nos meios de comunicação em massa, os chamados hipertextos, são carregados de múltiplas possibilidades de expressão, sejam através da escrita, de imagens, vídeos e de outros aparatos que dão ao ato de interação maiores potencialidades.
Diante desse cenário, a escrita também se modifica, tornando-se mais compacta, leve, recheada de expressões orais e de gírias, bem como do uso de diversas formas abreviadas que aceleram o ato comunicativo. Desse modo, a escrita se adapta ao estilo de vida contemporânea, agitado, instantâneo e prático.
Entretanto, há quem diga que a escrita nos meios cibernéticos serve mais para distorcer as formas cultas da língua, afastando tanto os alunos como a prática de ensino de uma forma padrão considerada correta.
Vale dizer, porém, que o uso de gírias, abreviações e outras modalidades da escrita nos meios eletrônicos, nada ferem a norma culta da língua e nem a distorce porque o contexto em que são usadas não só permite, como também confere sentido. Isso porque o suporte cibernético construiu e constituiu novos gêneros textuais que possuem modos próprios de efetivação da escrita, nos quais seus participantes conhecem, compreendem e utilizam sem nenhum problema.
Por isso, a escrita da Internet, dos celulares e de outros meios similares, se destaca por considerar primeiro e fundamentalmente a expressão e a comunicação, pontos fundamentais da vida moderna, abrindo espaço para a variedade de modos expressivos, não-sequenciais, não lineares, mas cheios de possibilidades.
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