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sábado, 18 de dezembro de 2010

A proteção social em Vargas e as desigualdades sociais hoje

Por Antonio Roberto Fernandes do Nascimento
Na Era Vargas o modelo de proteção social se constituiu populista e expansionista, porém “heterogêneo e estratificado” (SANTOS, 2009, p. 54) gerando, historicamente, desigualdades que refletem até os dias atuais.
Contudo, esse período mostrou ser, até o momento, o de maior prevalência dos preceitos democráticos (exceto no Estado Novo) onde as instituições públicas voltavam-se, como se espera, para atender, de forma mais organizada, a população.
Com essa rede de proteção social, muitos trabalhadores ampliaram a sua seguridade, mas, em contrapartida, o Estado aumentou, consideravelmente, os gastos sendo um dos motivos que desencadearia, junto com outras políticas, o déficit público no país nas décadas seguintes e, inclusive, nos dias atuais.
Hoje, a rede de proteção social foi ampliada e sistematizada, na tentativa de diminuir as desigualdades e a miséria instaurada, mas que também é fruto de políticas anteriores voltadas ao crescimento econômico sem desenvolvimento humano.
Como se vê, as desigualdades sociais estão sendo combatidas ainda de modo muito tímido. Seria importante aumentar os recursos destinados às famílias em situação de risco, ampliar e integrar os programas sociais, dinamizar – de modo ambientalmente correto e justo – a reforma agrária, entre outras ações estruturantes e de impacto sobre a sociedade em situação menos favorecida.

Um comentário:

  1. Excelente seu comentario Antônio,ajudou muito na minha tarefa . obrigado!

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