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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nós, humanos frágeis

Por Antonio Roberto Fernandes do Nascimento
É um caso clássico, e gostaria de mostrar essa fragilidade, apontando situações ora irrisórias, perturbadoras e dramáticas. Para começar, de modo geral, somos frágeis fisicamente (doenças), no âmbito psicológico (quanto estresse), espiritualmente (deprimidos e vacilantes).
Estamos num contínuo conflito conosco mesmos. Imaginamos mil e uma tormentas, defeitos, onde, na maioria não existem. Necessitamos, quase que continuamente, sermos motivados, acalentados, "mimados pelos outros" para nos sentirmos felizes ou confortados. Aí surgem a inveja, o ciúme, o ódio, a raiva, a depressão. Nossa, quanta sujeira em nós! O amor ao próximo e o desprendimento próprio são bichos em extinção!
É necessário entender que a sociedade se tornou mais mecânica que humana, mais individualista que coletiva, mais embrutecida que sentimental, mais materialista que espiritual. Planejamos nossas vidas e deixamos os outros a margem de nós. Talvez, por isso, que as famílias se desestruturam com tanta facilidade, e os problemas nascem e se multiplicam como um bolo fermentado. É necessário um revés para fortalecer os laços da paz e irmandade entre os seres humanos, só assim nós nos sentiremos mais fortes e capazes de enfrentar as dificuldades.

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