A linguagem é um valioso sistema de signos ou sinais organizados, usados para exteriorizar as sensações, as idéias, os conhecimentos e as mais diversas formas de expressão.A linguagem é um valioso sistema de signos ou sinais organizados, usados para exteriorizar as sensações, as idéias, os conhecimentos e as mais diversas formas de expressão.
Ela é expressiva, ao expor idéias e argumentos; indicativa, ao sinalizar as coisas, os espaços, os objetos; comunicativa, quando nos auxilia na interação com os outros; conotativa, já que revela emoções, pensamentos e valores.Essa faculdade, tal essencial, é o que diferencia o ser humano dos demais animais, pela capacidade que nos dá de transmitir sentidos.
Por isso, as pessoas, nas suas relações sociais, têm o poder de produzir conhecimentos, aprendizados, experiências de vida, desse modo é que a linguagem transgride a própria realidade.A linguagem gera inteligência, organização entre os indivíduos, mas também cria, em certas situações embaraço e confusão. Do mesmo modo que sua força propicia o rompimento do silêncio, faz do próprio silêncio mais uma força comunicativa, que em alguns casos até mais eficiente do que as palavras ditas. Isto é, às vezes o não-dito fala mais do que o dito.
Vale lembrar, que o poder da expressão trazida pela linguagem, institui nas pessoas uma série de transformações, ora comuns, ora imprevisíveis e até inexplicáveis. Do riso logo se chega ao choro, do amor para o ódio é um pulo, da verdade à mentira. De fato, a linguagem é poderosa, até porque pode abarcar no seu bojo tanto o bem como o mal e, decorrente disso, produzir forças enunciativas benéficas e maléficas. Seria, talvez, como o remédio, que na dose sensata pode dar a cura e na dose errada trazer o desconforto, a desconfiança.
Contudo, a linguagem sempre é uma boa companheira, que nos escuta e nos faz falar, e está sempre conosco.Portanto, somos linguagem porque somos o que pensamos, o que sentimos e o que transmitimos. Sem ela nós, enquanto seres humanos, não existiríamos, ou pelo menos, não saberíamos de nossa existência.
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